domingo, 31 de janeiro de 2010

The Final Destination (Premonicao 4) - 2009

Um grupo de jovens se diverte assistindo a uma corrida de carros.
Um deles, Nick, comeca a reparar em alguns detalhes estranhos que acontecem ao redor.
Sao rachaduras na estrutura do local, uma madeira quebrada, uma peca de carro que se solta.
E impossivel nao prever o que vai acontecer: o rapaz consegue visualizar um terrivel acidente do qual todos participaram.
Ao tentar avisar, ele ocasiona uma confusao que consegue afastar, pelo menos aquele grupo, do acidente que realmente acaba ocorrendo.
Um inicio nada original que foi simplesmente adaptado nas obras posteriores ao original.
A parti dai, quem assistiu e ate quem nao assistiu aos outros longas ja sabe o que vai acontecer: eles vao ter que escapar da morte.
Exatamente o que previamos. Zero de originalidade.
A direcao de David R. Ellis e deprimente.
Alem de nao acrescentar nada ao longa, ele o deixa bem enxuto e isso nao se deve apenas ao fato de o filme so ter 82 minutos de duracao, mas tambem por nao entrar em harmonia com o roteiro de Eric Bress que, por sua vez, tambem nao ajuda em nada.
Dessa forma, percebe-se que, mais uma vez, ocorre uma valorizacao a um recurso em detrimento de uma perda em outro.
Percebe-se assim que o diferencial do filme de David e a tecnologia 3D, somente.
O que chama atencao no longa e a limitacao da obra, que assume as caracteristicas que a fizeram chegar ate aqui e nao acrescenta quase nada.
Ate o desfecho nao e nada original, ja que sempre se espera algo que possa diferenciar um filme de outro.
O “quase nada” se deve a dois fatores que aqui nao sao descartaveis: uma leve criatividade nas mortes e uma eficiente direcao de arte.
As mortes surgem bem inusitadas. Novos angulos, novas associacoes de atos e objetos formam um interessante jogo em que o espectador possa adivinhar como vai ser a morte, deixando um bom espaco para uma tentativa de brincar com o publico que muitas vezes espera um terrivel acidente e o mesmo nao vem.
Um outro fator que merece ser elogiado e a direção de arte que mistura atraves de desenhos as mortes ocorridas nos longas anteriores com mortes que podem surgir futuramente.
As atuacoes sao as mais descartaveis possiveis.
Ninguem ali parece ser o principal.
Todos mais parecem figurantes nessa historia.
O inexperiente Bobby Campo poderia ate ter se esforcado mais que ainda assim, seu personagem nao surtiria afeito.
E ,assim como neste, ocorreu isso tambem nos filmes anteriores a este.
A tecnologia 3D aqui e o que funciona.
As mortes ganham um destaque e nunca foram tao proximas ao publico que acredita e ate chega a desviar de um objeto que vem em sua direcao.
E para simbolizar a chegada da nova tecnologia a franquia, nada mais criativo do que ocorrer uma explosao dentro de um cinema que, por coincidencia ou nao, tambem e 3D.
Uma boa aposta.
O novo filme da franquia marca a constante tendencia das sequencias de misturar tudo o que deu certo nos filmes anteriores sem se preocupar com o conteudo da obra da vez.
Assim, o enredo deste longa nao se desenvolve e, tao pouco, e aprofundado, ficando na superficialidade tao marcante nas peliculas atuais de um cinema cada vez mais preocupado em atrair multidoes pelos efeitos tecnologicos do que pelo conteudo em si.
Mesmo assim consegue ser melhor que o terrivel Premonicao 3.

Nota:6,5

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